Vacina: perspectiva e desafios
A grave crise na saúde provocada pelo coronavírus e a falta de tratamento específico validado com estudos bem controlados fez com que as vacinas fossem a esperança mais promissora, e ansiosamente esperada. Uma vacina eficaz será crucial para controlar a pandemia atual, a garantia de imunidade nos permitirá menos preocupação com o distanciamento social e todas as suas implicações. Pela velocidade das pesquisas, há possibilidade de que as vacinas possam estar disponíveis de forma emergencial até o início de 2021. Felizmente, o novo coronavírus parece não sofrer grande alterações, porém, não significa que este risco esteja descartado. Outro aspecto, é que haja hesitação em receber um produto novo, além da falta de confiança em autoridades políticas e sanitárias de muito países. Há vacinas em fases mais adiantadas, nos EUA e outra na Europa. O Brasil tem participação no ensaio clínico controlado com dois mil voluntários adultos. As principais vacinas ativas para a covid-19 estão distribuídas em 19 países. A América do Norte é responsável por 46% das pesquisas. No entanto, atualmente há pouco envolvimento e recursos alocados nas pesquisas tanto na África quanto na América Latina. Não restam dúvidas que será necessária, forte coordenação em pesquisadores, reguladores, formuladores de políticas, financiadores, órgãos de saúde pública e governos para garantir que as vacinas promissoras possam ser fabricadas em quantidades suficientes e fornecidas equitativamente a todas as áreas afetadas, particularmente, em países pobres.
Disponível em: https://soundcloud.com/residenciapediatrica/serie-covid-19-vacinas-perspectivas-e-desafios
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